"O início da Globalização"
Diário de Vasco da Gama incluído no Registo da Memória do Mundo
da UNESCO
Da Agência Lusa, da Rádio ONU e da RTP (Portugal)
22 de junho de 2013
O diário da primeira viagem de Vasco da Gama à Índia foi um dos 54 documentos inscritos na terça-feira no Registo da Memória do Mundo, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).
Selo da República Portuguesa de 1969 com as naus São Rafael e São Gabriel (esta em primeiro plano) e a caravela Bérrio, da frota de Vasco da Gama à Índia.
A aprovação da lista, pela diretora-geral da UNESCO, a búlgara Irina Bokova, foi feita na sequência de recomendações do Comité Consultivo Internacional do Programa Memória do Mundo em uma reunião realizada em Gwangju, na Coreia do Sul. A UNESCO sustentou a escolha deste importante documento da História dos Descobrimentos Portugueses, reconhecendo o “testemunho da viagem pioneira à Índia, um dos momentos-chave que mudou o rumo da história do mundo”.
A cópia mais antiga, e a única que se conhece, do texto original do Roteiro da Primeira Viagem de Vasco da Gama à Índia, 1497-1499, encontra-se na Biblioteca Pública
Municipal do Porto desde 1834, proveniente do Mosteiro de
Santa Cruz, em Coimbra.
A Faculdade de Letras da Universidade do Porto disponibiliza o documento fac-similado em linha, na coleção Gâmica da Biblioteca Digital, acrescentada de uma leitura crítica do investigador José Marques.
O original do diário da viagem de Vasco da Gama à Índia, em 1497, é atribuído a Álvaro Velho, do Barreiro, e esteve exposto naquela biblioteca em 2008.
É o sexto documento português a entrar na lista da UNESCO e vai figurar ao lado da Carta de Pero Vaz de Caminha, de 1500, sobre a viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
A Faculdade de Letras da Universidade do Porto disponibiliza o documento fac-similado em linha, na coleção Gâmica da Biblioteca Digital, acrescentada de uma leitura crítica do investigador José Marques.
O original do diário da viagem de Vasco da Gama à Índia, em 1497, é atribuído a Álvaro Velho, do Barreiro, e esteve exposto naquela biblioteca em 2008.
É o sexto documento português a entrar na lista da UNESCO e vai figurar ao lado da Carta de Pero Vaz de Caminha, de 1500, sobre a viagem de Pedro Álvares Cabral ao Brasil.
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