ALTERAÇÃO DO ENDEREÇO

sábado, 18 de junho de 2011

-" No Brasil, falar errado ... é certo ! "

De um dos meus leitores recebi o seguinte texto com pedido de publicação:


Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.

Para explicar melhor: o livro estimula os alunos a falarem errado, sem o constrangimento que seria taxado como 'preconceito'.

Nada melhor do que o comentário de Reinaldo Azevedo, que já sai criticando o nome do livro. Ele diz o que é indiscutível tanto pelo MEC, pelos autores da obscenidade linguística, pelo governo ou por seus alucinados simpatizantes. Diz Reinaldo de Azevedo que “Por Uma Vida Melhor” pode ser título de livro de medicina, de religião e de auto-ajuda, mas não de língua.
Augusto Nunes também expõe sua opinião sobre o que classificou como assassinato a sangue frio da gramática, da ortografia e da lucidez, provocado pela professora Heloísa Ramos. Perplexa e "ofendida", uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos, declarou que a intenção era deixar os alunos à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado. Isso é que é boa intenção: deixar o aluno bem à vontade para falar errado.
Os autores, que deveriam ser presos por crime à língua de seu país, ainda se dão o direito de usar frases como “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado”, “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”. Alegam que não há erros pois “só o fato de haver a palavra os no plural já indica que se trata de mais de um livro”.
De acordo com esse atentado cultural, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito lingüístico” caso não use a norma culta. Engano! Vítima de preconceito - mais do que merecido - seria um Ministério da Cultura como esse que nós temos e um governo baseado na falta de instrução, usada como se fosse uma virtude. Com ou sem livro destinado à “analfabetagem”, ao menos da minha parte sempre sofrerão preconceito toda vez que entupirem meus ouvidos com erros gramaticais básicos. Não por sua ignorância, mas pela escolha de um governo que pretende mantê-los cada vez mais ignorantes.
Ao defender “o uso da língua popular”, os autores afirmam que a imposição de normas lingüísticas cultas (?) não levam em consideração a chamada língua viva. Deve estar se referindo àquela língua que vive nas ruas, nas favelas, no meio de quem não teve acesso à instrução por culpa principalmente do governo que prefere os ignorantes que são mais facilmente domáveis.
O MEC disse ainda que a escola deve propiciar aos alunos jovens e adultos um ambiente acolhedor no qual suas variedades lingüísticas sejam valorizadas e respeitadas, para que os alunos tenham segurança para expressar a "sua voz".
Apesar das criticas de inúmeros EDUCADORES e ESCRITORES, o Ministério da Educação informou que não vai se envolver na polemica sobre o livro e nem retirar das escolas os mais de 485.0000 livros já distribuídos.

6 comentários:

Arp disse...

Caro Norton, este caso não é tão linear como pode parecer à primeira leitura.
Tanto quanto sei, porque acompanho a polémica há algum tempo, no livro se escreve errado para em seguida mostrar como se deve escrever bem. Trata-se de um livro para o ensino adulto e os autores imaginaram um método de ligar o errado uso quotidiano da língua à sua correção.

Melhor usar das atuais facilidades de consulta para se informar melhor.

Em tempo: Os dois colunistas citados,Reinaldo Azevedo (o Tio Rey, para os furiosos de direita) e augusto Nunes, da Revista "Veja" estão conotados no Brasil como uma coisa que por lá é conhecida como PIG=Partido da Imprensa Golpista.
Seja o que for que o governo faça, eles, e outros, sempre procuram maneira de vilipendiar e/ou desvalorizar, o mais das vezes vezes do modo mais rasteira.
Por exemplo, são banidos todos os comentários aos seus artigos que contrariem minimamente as "suas opiniões" e pelo menos no caso do A. Nunes, ele gaba-se disso mesmo.
Enfim, a usar com parcimónia.

Arp disse...

Corigindo:

.../o mais das vezes vezes do modo mais rasteiro.

Arp disse...

Corrigindo:

Corrigindo.

(Há dias assim.)

Barbara disse...

Arnaldo, tal livro foi editado há 12 anos, distribuído sim porém nunca adotado em escola alguma.
Na certa, um "acordo" para conseguir dinheiro ou notoriedade ( questionável é claro) a autora, editora e etc...
Há 12 anos, o presidente era FHC - que fez muito pior ao Brasil do que admitir que o MEC comprasse tal livro.
Só foi um esclarecimento.
Obrigada.

a. disse...

Muito se escreve ... mas justificativas várias apresentadas às vezes pró ou contra e etc.
Porém Filosofia x Política possuem divergências.

julio disse...

é o pig?
Não, é mesmo o maldito "politicamente correto" e o "proibido proibir" dos esquerdopatas governistas que não param de meter a mão no dinheiro do povo.
Neste país, quem não beija a mão do lulismo é da "raivosa direita", como se ainda existisse qualquer porcaria dessas.
É o tempo dos sudras - proletários - e a quebra das estruturas, coisa que eles fazem muito bem.
Também, assim como para cada enterrada é uma minhoca, em cada minstério uma quadrilha se forma e nada se denuncia, pela imprensa vendida e bem paga.
Mas nada que digam encobrirá os desvios de todos os feitios.
Mas o tempo se encurta: antes era Cabral o culpado de tudo, hoje FHC, embora tenha arrancado o Brasil das trevas da inflação, limpado as estatais de pelegos e cabides de emprego, criado a lei de responsabilidade fiscal, fundamentado a economia, aberto a país ao mundo e "plantado e semeado um país" de tudo que hoje se colhe, que um bandoleiro tomou conta, e jura que é seu.
Coisa de bandoleiros e foras da lei, mesmo.
Mas a história não se restringe
a comentários de um blog, e já começa a transparecer...
Caro Norton, apesar de virtual, o papel aceita tudo.