Secou o rio da minha terra.
As videiras à beira do caminho não existem mais.
O rio da internet não une. É muito frágil;
Virtual, camaradagem livre, casual.
Livre e sem compromisso de sangue...
Sem consagração real de amizade.
Já as lágrimas... talvez...
Só a micro porção de sal sobre o papel.
Talvez passem com o vento.
Mas talvez não aquém teclado.
Do teclado além não vão sentimentos.
Nem lágrimas.
Ruíram os sonhos mais belos.
Os mais belos instantes também se apagaram.
Escureceu-os o tempo, sumiram os horizontes.
Apagaram-se as luzes e já no escuro,
O presente sem direção é sem instantes...
Nem presente, passado nem futuro...
Só Ausência...
3 comentários:
Dizem-me muito estas palavras.Este seria o poema que eu sonharia ter feito, talvez porque ao lê-lo o senti.Pobre poeta fingidor!
Parabéns!
Obrigado,
mas talvez a fingir se revele alguma parcela da verdade.
Em algum lugar falta o que nunca teremos.
Este é um horizonte que nunca está quando chegamos.
Obrigado pela atenção e respeito.
Seja bem-vinda, amiga Arroba !...
Gostariamos de a ver por cá mais vezes.
O Júlio não sabe a história do fingidor. Mas acho que percebeu...
Junte-se a nós mais vezes porque temos um grupo de amigos muito bom.
Um abraço,
para o Júlio também,
deste Vosso amigo.
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