A HISTÓRIA REPETE-SE
Portugal está, novamente, em “pé-de-guerra”, para se defender dos ataques que os espanhóis lhe estão a mover no Brasil.
A “guerra” que a empresa espanhola Telefonica está a mover à portuguesa PT pelo controle da brasileira “Vivo”, não surpreende quem conhece os espanhóis. Quando a PT se aliou à Telefónica para criar uma rede móvel no Brasil, logo ficou patente que tal casamento não iria durar muito.
Enquanto a tecnologia da PT foi útil para a Telefónica se instalar no mercado de redes móveis no Brasil, tudo correu muito bem. Depois da Vivo instalada, a Telefónica lembrou-se de que seria interessante juntar à sua rede fixa brasileira uma rede móvel. Então, à boa maneira espanhola, há que tratar de espetar o punhal nas costas do parceiro: lança-se uma OPA hostil e oferece-se aos acionista uma montanha de Euros.
Só que os espanhóis esqueceram-se de que não é só o adúltero capital que conta e o punhal encontrou um osso no seu caminho.
A Telefónica sabia que para comprar os acionista bastaria encontrar o valor correto e acreditava que o Governo português não iria invocar a “golden share”por ser uma medida reprovada por Bruxelas. Porém, esqueceu-se de que os portugueses, que ao longo dos séculos sempre souberam encontrar maneira de frenar a gula espanhola, desta vez também o poderiam fazer.
Foi o que aconteceu, mas não apelando à “golden share” mas sim ao Código Comercial Português que, segundo a opinião de larga maioria, a EU não pode contestar.
À margem desta polémica (ou talvez não), o Presidente Lula afirmou, há dias, com brilhante clarividência, e conforme seria de esperar dum responsável e honesto membro da CPLP, que o Brasil gostaria de ver ampliada a contribuição dos portugueses no desenvolvimento das telecomunicações móveis no Brasil.
Para um observador atento, esta afirmação do presidente Lula só pode representar um aceno no sentido da PT se aliar à OI, de capital, maioritariamente, brasileiro, o que seria a solução ideal, tanto para Portugal como para o Brasil.
Esperemos que o pecado da gula seja castigado e que os esforços que brasileiros e portugueses sempre desenvolveram para manter as suas coisas em família sejam premiados.
Portugal está, novamente, em “pé-de-guerra”, para se defender dos ataques que os espanhóis lhe estão a mover no Brasil.
A “guerra” que a empresa espanhola Telefonica está a mover à portuguesa PT pelo controle da brasileira “Vivo”, não surpreende quem conhece os espanhóis. Quando a PT se aliou à Telefónica para criar uma rede móvel no Brasil, logo ficou patente que tal casamento não iria durar muito.
Enquanto a tecnologia da PT foi útil para a Telefónica se instalar no mercado de redes móveis no Brasil, tudo correu muito bem. Depois da Vivo instalada, a Telefónica lembrou-se de que seria interessante juntar à sua rede fixa brasileira uma rede móvel. Então, à boa maneira espanhola, há que tratar de espetar o punhal nas costas do parceiro: lança-se uma OPA hostil e oferece-se aos acionista uma montanha de Euros.
Só que os espanhóis esqueceram-se de que não é só o adúltero capital que conta e o punhal encontrou um osso no seu caminho.
A Telefónica sabia que para comprar os acionista bastaria encontrar o valor correto e acreditava que o Governo português não iria invocar a “golden share”por ser uma medida reprovada por Bruxelas. Porém, esqueceu-se de que os portugueses, que ao longo dos séculos sempre souberam encontrar maneira de frenar a gula espanhola, desta vez também o poderiam fazer.
Foi o que aconteceu, mas não apelando à “golden share” mas sim ao Código Comercial Português que, segundo a opinião de larga maioria, a EU não pode contestar.
À margem desta polémica (ou talvez não), o Presidente Lula afirmou, há dias, com brilhante clarividência, e conforme seria de esperar dum responsável e honesto membro da CPLP, que o Brasil gostaria de ver ampliada a contribuição dos portugueses no desenvolvimento das telecomunicações móveis no Brasil.
Para um observador atento, esta afirmação do presidente Lula só pode representar um aceno no sentido da PT se aliar à OI, de capital, maioritariamente, brasileiro, o que seria a solução ideal, tanto para Portugal como para o Brasil.
Esperemos que o pecado da gula seja castigado e que os esforços que brasileiros e portugueses sempre desenvolveram para manter as suas coisas em família sejam premiados.
3 comentários:
É pecado da gula mesmo,meu amigo.
Em 2001,dentro da PT muito em segredo já se falava que a Telefónica iria arrasar com a PT,nessa época,ainda a Telefónica,estava a dar os primeiros passos dentro de Portugal,era lógico que a intenção de nuestros hermanos,não seria de hermanos.Mas o português tem mais olhos que barriga,pensa que consegue passar a perna nos outros e tirar partido,nem sempre consegue.A PT é um tubarão com o rabo preso.
Cordiais cumprimentos
Sabe,Ana?...eu acho que os portugueses, muitas vezes, são demasiado ingénuos e não aprenderam nada com o
Snr. Maquiavel.
Não sendo assim, como se pode entender que se confie num povo que, durante séculos, tem dado provas de que só olha para o seu umbigo?
Mas uma coisa teve de bom tudo isto: eles foram obrigados a baixar a grimpa e a pedir negociações. Isso, para eles deve ter sido pior do que ir ao dentista.
Agradeço o seu comentário e envio um amistoso abraço.
O toque do lula, do zé dirceu, mas a Oi é do lulinha!!!
Ou não sabem disso?
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