Hoje foi publicado o vídeo "A História da aviação", interessante pelo tema, trágico pelos efeitos da bomba atómica que mostra e lamentável por ignorar a viagem de Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Este vídeo suscitou um comentário intitulado « Contra a cultura lusófona no Brasil » que denuncia a campanha que alguns italo-brasileiros estão a promover.
Ver vídeo e ler texto completo em
7 comentários:
Os comentários abaixo transcritos foram inseridos no blogue Nova Águia
Quasímodo disse...
Para maior conhecimento, recomendo a leitura de: http://cvc.instituto-camoes.pt/ciencia/p28.html
Mas me permito discordar quanto ao termo "campanha contra a cultura lusófona" empregada pelo ilustre Arnaldo Norton.
A mim parece muito mais um caso de omissão de nossa parte, em pouco divulgar os feitos de nossos patrícios, além daqueles dos descobrimentos marítimos, que uma campanha deliberada ítalo-brasileira para varrê-los da história.
E é também bom lembrar que o Brasil é um país multirracial (é assim que se escreve agora?) e multicultural, e que, como dizem os gaúchos, cada um puxa a brasa para seu assado.
MIL abraços, amigos.
5 de Março de 2009 23:01
julio disse...
Também penso, caro Norton, que será mesmo a fanfarronice italiana, sem ser um caso pensado...
Mas se brincarmos eles tomam até os santos: afinal, é Pádua ou de Lisboa, o santo Antônio?
6 de Março de 2009 23:16
Agradeço o "ilustre", meu caro Quasimodo,e retribuo. A sua interpretação do fenómeno é ilustre.Concordo consigo quando diz que há omissão da nossa parte e que "cada um puxa a brasa ao seu churrasco (à sua sardinha,diriam aqui)".
Então punhamos a questão de outro modo: é uma campanha de sobrevalorização da cultura italiana à qual os brasileiros luso-descendentes não fazem frente. É claro que há omissão da nossa parte!...Precisamente por isso publiquei esta reflexão tentando despertar consciências para o fenómeno.Eu compreendo muito bem o que move os italo-descendentes: eles receiam ser absorvidos. Mas boicotar na comunicação social tudo o que é português já é outra história.
O alvo da minha crítica não é eles quererem preservar a sua identidade; eu critico os meios utilizados e a forma despudorada como os utilizam. Se eles quisessem convivência, estaria tudo bem pois, como o ilustre amigo diz, o Brasil é um país multirracial; mas eles querem prevalência!... Isso, nós nunca poderemos permitir. Ninguém tenta negar a importância da contribuição italiana para o desenvolvimento do Brasil!...Agora os brasileiros é que não podem esquecer as suas origens, sob pena de se tornarem um povo descaracterizado.
Não sei se o confrade Quasimodo leu a totalidade do texto no blogue Rosa dos Ventos; se o não fez, aconselho que o faça porque dá muitas pistas para se fazerem interpretações mais claras do que diariamente nos escapa.
MIL abraços.
7 de Março de 2009 12:58
Amigo Júlio! Olhe que não é só fanfarronice...
O meu comentário acima também responde, em parte, a isso.
Mas essa do Santo António foi uma ideia brilhante! Dessa não me lembrei eu!...
Temos de concordar que inventar a casa do Colombo, querer fazer dele italiano, dar ao continente o nome do Américo, inventar a casa da Julieta e, ainda por cima,querer fazer do S.António um santo italiano... é demais. Nem um santos aguenta!...
Um grande abraço, amigo Júlio.
7 de Março de 2009 13:07
Quasímodo disse...
Caríssimo;
Não só li a íntegra do artigo publicado em "Rosa dos Ventos" como também os demais artigos e assisti ao vídeo.
Parabenizo-te pelas abordagens lúcidas e a qualidade do Blogue.
Por certo há a necessidade de refletirmos sobre o assunto e tomarmos consciência do fenômeno. Incorporarei essa criticidade em cada programa que assistir de ora em diante.
Se o amigo permitir, indicarei o "Rosa dos Ventos" na lista dos favoritos da Torre. http://letrasdatorre.blogspot.com/
Um abraço, extensivo ao Julio.
7 de Março de 2009 15:55
julio disse...
Obrigado Norton, Quasímodo e sigamos em frente com nossa luta.
Os italianos são muito "folgados";
gostam de chegar na casa dos outros e agir com se fosse sua casa.
Abraço e igualmente extensivo
ao Quasímodo.
7 de Março de 2009 20:08
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